eu posso, depois de 18 anos, seis meses e 25 dias, dizer que sou uma pessoa inconstante. inconstante no humor. inconstante em tudo que seja relacionado a mim mesma.
qual é a chance de eu acordar feliz e permanecer nesse estado até à noite? nula.
não é frescura. isso funciona com tristeza também.
não há doença, morte, coração quebrado que consiga me manter triste por um dia inteiro.
sou uma pessoa intensa, sim, só que os sentimentos nunca duram aqui.
agora estou me gostando. daqui a pouco resolvo que quero mudar o cabelo, trocar de roupa, me maquiar, mesmo que eu não tenha motivo algum para isso.
tem dias que, só de pensar em ficar em casa, eu fico enjoada. quero sair, gritar, pular... mudar completamente de rotina. e em outros, eu resolvo que quero ficar enfiada no meu quarto, mesmo que eu tenha a certeza de que não farei nada e que o mais divertido dos meus passatempos será brincar tentar pegar no sono e não conseguir jamais.
é por isso que eu super acredito e confio na palavra relatividade.
tudo nessa vida é relativo.
pense nos homossexuais. pense nos ativos. pense nos passivos.
qual a graça ser sempre igual? ter as mesmas ações? as mesmas idéias? as mesmas vontades? curioso mesmo é ter contato com a tal relatividade.
agir de acordo com o que a situação exige. com o que ela quer extrair de você.
o melhor verbo inventado para isso 'depender'. ué...depende do quê? do dia. da hora. do momento. do meu humor.
todos nós temos dentro de nós mesmos um pouco de humor lunar. só temos que aprender que não podemos pedir que os outros o entendam.
#fato
sábado, 30 de janeiro de 2010
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- Ana Júlia Dalmaso Marques
- nada de muito interessante. só alguém que não vive sem música e sem amor.
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