o problema não é com você.

levou um fora? não conseguiu aquela vaga no emprego que você mais almejava? não passou no vestibular? não foi eleito o melhor aluno da escola? não ache que o problema é com você.

essas coisas acontecem. acontecem porque não estão totalmente em suas mãos. você depende de uma ou mais pessoas. e esse é sempre o grande problema... depender dos outros.

se tudo dependesse unica e exclusivamente de você, o mundo estaria em seu poder.

queria conseguir voltar meu pensamento para o lado positivo da coisa.

enquanto isso não ocorre, a negatividade escorre pelos olhos.

e o que você fez?

mais uma ceia de Natal chegou. mais família reunida, mais orações, mais abraços, mais beijos, mais desejos, mais amigos secretos, mais presentes, mais dizeres, mais peru, mais vinho, mais manjar... mais uma ceia de Natal.

mas não é a mesma coisa... a cada ano que passa, eu percebo o quanto a minha concepção sobre o Natal mudou.

até os meus 15 anos, o que eu queria mesmo era ganhar presentes. comer um pouco e continuar desembrulhando presentes. essa era a magia do Natal.

é... os anos passam. passam e, com eles, o espírito muda.

os presentes continuam a ter valor, sim, mas outras coisas vêm antes. os abraços, os dizeres bonitos...

você acaba por perceber que você estava acostumado com o abraço de um número contado de pessoas. e, por inúmeros motivos, esse número de pessoas muda.

antes fosse um aumento.

eu percebi que, para as pessoas que perderam seus maridos, suas esposas, suas mães, seus pais, seus irmãos, tios, tias, avós, primos, primos, amigos ou seja lá quem for, o Natal tem um significado muito diferente. muito mais forte. muito mais intenso.

é nessa época que o coração aperta, mesmo que a Igreja insista em dizer que devemos deixar todos os sentimentos pra lá, e só pensar na paz que o menino Jesus vem nos trazer.

sinceramente? é impossível. e quem já perdeu alguém ou alguéns que o diga!

quem vai à Igreja pode entender a minha revolta.

temos que engolir que Natal é época de apenas rezar e ficar aguardando o Salvador chegar.

eu tenho as minhas crenças, eu gosto da religião que 'tenho' e, principalmente, gosto de ir à Igreja, mas, por favor... quem disser que não espera o Natal pra ganhar um presentinho e comer um pouco mais do que o normal está inventando uma grande mentira.

por favor... vamos deixar que nosso espírito consumista e egoísta se aflore, sem nos sentirmos culpados porque Jesus está chegando e nós nem nos lembramos do sentido disso direito.

e se as crianças crescem sem entender o sentido religioso do Natal, a culpa é inteiramente dos pais, da televisão, do marketing, da mídia... e que os avós percebam isso e parem de dizer que no tempo deles tudo era diferente.

apesar de toda a saudade, todas as mudanças dolorosas e minhas opiniões, o Natal continua sendo o Natal, e faz bem fazer a vida girar em torno de um dia, durante apenas um dia. não importa se há quem não comemore essa data e se ela não tem sentido algum para muitos. o que importa é que é nessa data que o coração fica mais gentil conosco mesmo e com o próximo.

Feliz Natal, vida.

don't worry. be happy.

in every life we have some trouble, but when you worry you make it double.

sou errada. sou errante.

minha paciência e coragem têm sido postas à prova nesses últimos dias. mais especificamente esse ano. e como eu me sinto frágil com isso. eu não gosto de precisar esperar por algo e ter que ser corajosa pra enfrentar o que quer que venha a acontecer.
eu não estou dizendo que sou a rainha da sensatez, nem que estou sabendo agir da forma certa. apenas digo que tenho passado por várias provações.
percebi, por esses dias, que eu nunca havia feito nada que tivesse precisado da minha total dedicação e não havia passado por nenhuma situação que me parecesse tão sem solução, como ocorreu esse ano.
as coisas se mostram sem solução, mas não é por isso que eu perco a fé. a esperança.
fé e esperança. há horas em que essas duas palavras parecem não ter valor algum, mas eu sei que têm. eu sei que, sem elas, o ser humano se torna vazio.
e é ai que eu estou querendo chegar.
eu queria que fé e esperança fossem duas coisas fixas a mim. e é essa uma das coisas que eu vou pedir pro Papai Noel.
que coisa mais de gente idosa, né? pois é. esse ano, eu determinei que vou me ligar muito mais a coisa abstratas. a sentimentos. a necessidades interiores do que a bens materiais que, no final, acabam em mais um saco e sendo levados a algum lar para pessoas carente ou, até mesmo, ao lixo.
vou me ligar ao que eu sempre pensei ter me ligado, mas que na verdade era falso. eu sempre acabei por associar mais o Natal a presentes do que ao que ele realmente significa: nascimento. nascimento da paz. nascimento do amor, da união, das maiores alegrias. e onde eu consigo isso? com a minha família, obviamente. com meus amigos. com as pessoas que eu mais amo.
não estou dizendo que não dei valor a isso no passado. só digo que tudo deveria ter sido mais forte e que está mais do que na hora de dar o devido valor que essas coisas merecem.
belo ano para eu me sentir assim, hã? ou melhor... acho que estou me sentindo assim muito tarde. não queria ter esperado que algo de sério acontecesse para que eu me concientizasse de que é hora de valorizar muito mais o que deve ser valorizado.

aprendizagem, minha gente.
aprender, aprender e aprender. é esse o verbo que melhor define a vida.

... e vou errando enquanto o tempo me deixar.

vanilla twilight

the stars lean down to kiss you,
and I lie awake I miss you,
pour me a heavy dose of atmosphere.
'cause I'll doze off safe and soundly,
but I'll miss your arms around me
I'll send a postcard to you dear,
'cause I wish you were here.

I'll watch the night turn light blue,
but it's not the same without you,
because it takes two to whisper quietly,
the silence isn't so bad,
till I look at my hands and feel sad,
'cause the spaces between my fingers
are right where yours fit perfectly.

I'll find repose in new ways,
though I haven't slept in two days,
because cold nostalgia chills me to the bone.
but drenched in Vanilla twilight,
I'll sit on the front porch all night,
waist deep in thought because when I think of you.
I don't feel so alone.
I don't feel so alone.
I don't feel so alone.

as many times as I blink I'll think of you...
tonight.
I'll think of you tonight.

when violet eyes get brighter,
and heavy wings grow lighter,
I'll taste the sky and feel alive again.
and I'll forget the world that I knew,
but I swear I won't forget you,
oh, if my voice could reach back through the past,
I'd whisper in your ear,
oh, darling I wish you were here.

começando a despedida de 2009.

2010 está chegando e eu estou fazendo um balanço de fim de ano.
vou começar a postar meus pensamentos até.

vou colocar de um lado da balança as coisas boas que me aconteceram e, do outro, as coisas ruins. que lado será que pesa mais?

não quero dar uma de menina pessimista, depressiva e emo, mas eu acho que tudo de ruim que aconteceu esse ano conseguiu superar as coisas boas.

todo ano eu passo pelo mesmo tipo de coisas positivas. eu passo de ano, faço aniversário, convivo com todos que amo, compro o que quero, me divirto... essas coisas.
agora, quanto às coisas negativas... eu nunca tinha tido um ano tão difícil de engolir. digo... com tantas coisas ruins para superar.
além de ter passado/estar passando pela decepção amorosa mais forte de todos os tempos, o que é a coisa mais simples entre todas as outras, várias pessoas foram visitar o andar de cima. isso deu para ser notado por todos os posts que fiz aqui, durante o ano. e olha que fiz questão de pular alguns dias.

eu desejo demais que o ano que vem seja diferente. desejo que os posts do ano que está por vir sejam animados ou apenas não existam. afinal, não sou eu que posto apenas em dias tristes?

e quem não perdeu ninguém de importante esse ano levante as mãos pro céu e agradeça infinitamente a Deus ou a qualquer força em que acredite. não importa.

que ano difícil, minha gente. por demais.