terça-feira, 28 de setembro de 2010

1 ano.

é hoje, sabe? hoje faz um ano que uma das coisas mais importantes (se não A mais importante) aconteceu. lembro bem das sensações que eu senti. felicidade? era muito mais do que isso. era uma mistura, na verdade. não vou enganar ninguém, nem a mim mesma, dizendo que foi tudo perfeito. não foi. a mistura era de coisas boas e coisas ruins. eu estava feliz, mas, ao mesmo tempo, preocupada. MUITO preocupada. era como se toda a minha felicidade estivesse em minhas mãos, entende? como se, caso eu pisasse em falso, tudo pudesse cair e a felicidade ir embora.
aí hoje eu me peguei pensando. há um ano, eu estaria tão mais empolgada. talvez já haja alguém para me fazer tão feliz quanto eu fui, mas é diferente. muito diferente. não vejo motivo para enviar milhões de mensagens, ou escrever coisas bonitas a todo instante, ou me dedicar do jeito que me dediquei - ou deveria ter me dedicado. e ah... estou bem assim.
hoje? hoje eu desenho pinguins... passo aulas de Linguística pintando, recortando, colando... espero que meu sentimento seja correspondido.
não vou dizer que me arrependo de ter agido como agi, ou que gostaria que as coisas tivessem sido diferentes. talvez, eu tenha querido que elas fossem diferentes, há um ano. talvez, se elas tivessem sido diferentes, outras portas não teriam se aberto. eu não teria conhecido tantas outras pessoas. não teria me divertido tanto. não teria crescido tanto e, ah, claro. não teria tanta história pra contar aos meus filhos. logo, meus conselhos não seriam tão bons quanto vão ser agora.

acho que o mais importante de passar por coisas ruins é saber levar as lições que tiramos delas conosco.
não estou dizendo que posso passar pela maior dor do mundo que vou saber perfeitamente como lidar com ela e vou estar imune de todo e qualquer sofrimento, mas tenho certeza de que, agora, o meu eu-interior consegue ir mais devagar e, assim, se machucar menos. ('menos' pode significar quase nada, mas já é um saldo positivo)

bom, o dia 28 de setembro de 2009 vai ser levado comigo pela vida toda, assim como o dia 29, 30... 1º de outubro, 2, 3... até o dia 24, onde tudo se acabou... ou melhor, se é que tinha realmente começado, mas isso rende assunto para um outro post.

feliz 1 ano, J. obrigada por tudo que você quis e conseguiu me ensinar, todos os sorrisos que você me ajudou a moldar e as lágrimas... ah, as lágrimas que você fez eu derrubar. (crescimento pessoal, juro)

e ah. obrigada, força maior, por ter feito com que eu, finalmente, visse o lado positivo de tudo, e por me ajudar a ficar forte. obrigada, obrigada, obrigada.

that's all, folks.

sábado, 4 de setembro de 2010

aquela música.

música é uma coisa desgraçada, né? não sei quem a inventou, mas seja lá quem for essa pessoa, ela merece um prêmio de 'a maior causadora de nostalgia do mundo'. será que ela não sentia nada, ao ouvir música?
imagine só que você, toda feliz, com nada de errado sobre o que se queixar, decide ouvir algumas canções aleatórias no seu ipod. ah, tudo começa bem. você dança, canta, balança a cabeça, se joga, até que... até que... começa AQUELA música. (se você já se apaixonou, amou alguém, namorou, casou, etc e afins, você sabe qual é a intensidade de 'aquela'). pronto. tudo o que era cor-de-rosa, feliz, lindo e ótimo se torna um grande buraco. um buraco daqueles bem fundos. um buraco negro, bem no meio do seu peito. o causador de tudo isso? aquela música.
como eu gosto de citar possíveis soluções e ser bem franca, vamos lá: a solução pra esse buraco? nenhuma. sei lá. se quiser tentar mudar de música, dormir, comer... ah, fail. um 'fail' bem grande, folks. pelo menos comigo as coisas funcionam assim.


poor me. poor you. poor society, I mean.

e eu me perdi, tentando te encontrar, e toda vez que escuto aquela música...

eles também.

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nada de muito interessante. só alguém que não vive sem música e sem amor.