terça-feira, 15 de junho de 2010

Pegar ou se apegar?

Que termo definiria melhor a expressão "pegação"?. Começo cogitar possibilidades como: "vontades efêmeras agradam muito". Pessoas, hoje em dia, não são mais pessoas. É um comércio de corpos, sexualmente falando. Um pega daqui, outro pega de lá e todos pegam de cá! Nos tornamos mercadorias aos olhos e mãos do outro, como se fôssemos um pedaço de carne tão suculento quanto a própria carne -termo mais esdrúxulo que esse? impossível-, ou simplesmente por sentirmos a vontade de pegar, de ser pego, mas não de se entregar.
Desejos e vontades são separados. Pegação não envolve sentimento e quando envolve... As chances de você parar na gelaria é tão grande quanto a um picolé no inverno: 100%. Nos tempos de hoje é mais fáicl pegar do que se apegar, ou se apegar e não pegar? Ou aproveitar o momento para pegar sem se apegar, ou pegar por pegar? Somos realmente a mercadoria que alguém X tanto deseja e perdemos a data de validade logo em seguida quando somos consumidos?
Ou é somente um capricho do nosso eu com relação à "não quero e não vou me apegar porque tenho medo"?. Seria, então, uma forma de se privar de toda e qualquer emoção porque a pegação é mais legal? Por que ela é a única cabível no momento ou porque estamos tão acostumados a esse comércio de corpos que aceitamos o que vier?
Pegação é o que o próprio termo diz: pegar e não se apegar.
Quem é que tá afim de pegar por aí? - Não tô não! Acho que não sou daqui.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Melvin.

minha mãe me deu um ursinho novo. a Man deu a ele o nome de Melvin. bonito, né?
pode parecer idiota o fato de eu começar a escrever aqui por causa de um bichinho de pelúcia que eu ganhei, mas é que ele me fez pensar.
hoje eu estava costurando uma roupinha pra ele e ela ficou um desastre. sério. muito feia. coloquei nele e os bracinhos dele ficaram gordos, porque a roupinha ficou apertada. eu pensei 'vou tirar a roupinha dele porque, se ele ficar com esses bracinhos gordos, eu não vou mais querer carregá-lo comigo'. foi aí que eu comecei a pensar.
desde que eu nasci, eu não suporto brincar com brinquedos sujos ou barbies descabeladas. tudo podia ser novo o quanto fosse que, se tivesse qualquer defeitinho, eu já não conseguia mais brincar. isso era mais forte que eu.
daí eu fiz a seguinte associação: se eu não consigo respeitar os defeitos de um simples ursinho de pelúcia, como é que eu espero que as pessoas respeitem os meus?
comparação idiota, não? mas vamos por na prática.
se eu colocasse uma blusa nova, e eu parecesse gorda nela, será que eu gostaria de ser deixada de lado, só por causa disso?
meu ursinho merecia ser deixado de lado só porque eu fui idiota o bastante pra fazer uma roupinha pequena demais que o deixou com os bracinhos gordos? eu poderia, invés de reclamar dos bracinhos gordos dele, me preocupar se ele não se sentiria sufocado.
e é essa a minha reflexão do dia. invés de me importar se as minhas coisas têm pequenos defeitos, ou se meus bichinhos de pelúcia não são tão bonitinhos quanto eu queria que fosse, vou cuidar da minha vida. começando de dentro pra fora.
não vou menosprezar o Melvin. não vou mesmo. e sabem por que? porque é ele que, quando estou sozinha e longe dos meus amigos, fica ao meu lado, durante horas, observando o que eu faço, sem fazer uma reclamação se quer. é ele quem suporta o calor do meu corpo, de madrugada, sem se importar. é o Melvin, com os bracinhos gordos ou não.



that's it.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

mudanças

engraçado o jeito com que as pessoas se transformam, né? um dia, elas abominam a homossexualidade. no outro, estão se esfregando com todas as pessoas do mundo, seja lá de qual sexo elas forem.
as opiniões mudam? ô se mudam, mas não seria melhor ter certeza da opinião que se tem, e se certificar de que não vai mudá-la, antes de sair gritando a todos os ventos possíveis o que se pensa? talvez.

não sou ninguém pra tratar esse assunto. deixe que eu me cale.


bem melhor agora.

eles também.

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nada de muito interessante. só alguém que não vive sem música e sem amor.