sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

último post de 2010.

bom, esse ano fui bem mais quieta em relação a assuntos existenciais do ano, eu acho.
enfim... tô passando brevemente pra fazer um balanço de 2010. brevemente porque eu deveria estar me aprontando pra pegar o ônibus com destination to Jundiaí.
well... se eu colocar os acontecimentos de 2010 em uma balança, posso dizer que as coisas ruins ficaram um pouco pra trás das boas. não sei. esse ano menos pessoas foram para o céu (embora uma dessas pessoas tenha ido embora deveras cedo), e mais pessoas vieram pra terra... ou estão planejando vir. tenho certeza que 2011 será um ano que representará a maternidade. gueeeenta que tem muito bebê por vir ae.
quanto ao meu coração... me curei da maior paixão que eu citei no post de final de ano do ano passado... me apaixonei por certas pessoas... e estou amando novamente. não sei se deveria, mas estou. temos o lado positivo e o negativo da coisa. positivo: ainda tenho esperanças de o meu coração ser correspondido. negativo: posso estar passando por um desamor... não-fatal, mas um grande desamor. vamo que vamo.
de resto... comecei a trabalhar; comprei (quase) tudo o que queria; conheci pessoas lindas; meu círculo de amigos ficou bem menor; estou bem mais próxima dos meus amigos realmente importantes; me gosto um pouco mais do que gostava ano passado; comecei a dirigir; bati o carro 1 vez; ralei umas 5; virei teacher; conheci as melhores pessoas da minha vida, que posso chamar de alunos; fui muito elogiada; recebi muitas broncas; fui pedida em namoro; terminaram comigo; chorei muito; ri mais ainda...
e coisas que não lembro agora, ou lembro e não quero citar. whatever.

desejo que 2011 traga muito mais experiências pra minha vida, e que estas me façam crescer muito mais do que as experiências de 2010 o fizeram.
que eu esteja ao lado das pessoas mais importantes da minha vida, recebendo e dando a força necessária pra vida continuar.
força, galera. força... a vida tem que seguir, e a fila tem que andar. as chances de o mundo acabar em 2012 são remotas, assim como eram em 2000.

boa virada pra mim. boa virada pra vocês.
até 2011!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

hoje.

sua respiração junto à minha. sua cabeça sobre meu ombro. suas mordidas; seus beliscões; suas mãos por todo meu corpo. minhas costas arrepiadas. você pedindo pra eu fazer cócegas. seu silêncio. meu silêncio. suas brincadeiras. minhas risadas. meus pensamentos. minha dúvida. minha certeza. minha vontade. sua... será que sua também?


...



minhas mensagens. seu silêncio. meus p
ensamentos. sua ausência. minha angústia. sua falta.

acho que nunca me senti tão confusa na vida. não sei que músculo mover. não sei como me mexer. não sei o que dizer. não sei o que fazer. digo... não sei o que posso fazer. não sei o que posso dizer. não sei como posso me mexer. não sei que músculo posso mover.

quero que essa situação acabe.
se antes eu achava que estava ruim, imagine as coisas agora. sem pé, nem cabeça. sem título... sem nada.


well...


eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo, e todo mundo me quer bem. eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo, e todo mundo é meu também.

não tenho juiz. se você quer apito em jogo, eu quero é ser feliz.
eu não sou audiência para a solidão.

how could you be so heartless?

sábado, 18 de dezembro de 2010

a chuva não passa já faz tempo.

já não se sabe o momento exato de partir. não quero me entregar tão cedo. aquele amor que eu senti quando te conheci não tá rolando mais faz tempo. não vejo mais o brilho dos seus olhos pra mim. nem sei se ainda posso mesmo te fazer feliz. cada momento que passamos, juro, foi bom. mas tudo que acende, apaga, e o que era doce se acabou.
quando penso em ir embora, você não quer me dar razão. me diz que eu tô jogando fora o amor que tem no coração. eu fico disfarçando, finjo que não sei que em pouco tempo rola tudo outra vez.

pra que falar, se você não quer me ouvir? fugir agora não resolve nada. mas não vou chorar, se você quiser partir. às vezes, a distância ajuda, e essa tempestade um dia vai acabar.
só quero te lembrar de quando a gente andava nas estrelas, as horas lindas que passamos juntos. a gente só queria amar e amar e hoje eu tenho certeza: a nossa história não termina agora.
quando a chuva passar. quando o tempo abrir... abra a janela e veja: eu sou o sol! eu sou céu e mar. eu sou céu e fim. e o meu amor é imensidão.

domingo, 12 de dezembro de 2010

we are back.

tentei achar defeitos em você pra tornar tudo isso mais fácil, mas não consegui. é impossível.

[...]

eu percebi, por mais que me incomode, que eu tenho que lidar com isso, e que eu sou responsável por quem eu cativo... por isso eu me arrependi.

ainda bem :)
só meu!

s2

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

sobre você.

nunca alguma pessoa fez eu acordar involuntariamente no meio da madrugada, simplesmente por não conseguir parar de pensar nela.
nunca passei um dia tão longo, pensando em alguém. 24 horas. sabe o que é isso?
vinte e quatro horas. o tempo todo. entre uma tarefa e outra... você. da cantina pro banheiro... você. do banheiro pro laboratório. olha você aí de novo. do laboratório pra sala dos professores. é... mais uma vez você.
minha mãe me disse algumas vezes, desde que comecei a entender o que são meninos na vida das meninas, que a gente sabe que está apaixonada quando não consegue parar de pensar em alguém. taí... acho que me enquadro nessa situação.
tenho consciência da situação em que nos encontramos. sei que daqui a 2 meses e nove dias eu não estarei mais aqui. não estarei mais ao seu lado. não teremos mais a conexão que temos agora. mas, sabe... a suíte que você ocupa no meu coração não vai ficar vaga. você vai ficar lá. digo... se você quiser, você tem estadia pelo período que você quiser. pode ficar. meu coração agradece. eu agradeço.
me ponho no seu lugar... o tempo todo. sei que é difícil. eu sei... você não acredita, mas eu sei. e sendo assim, queria que você acreditasse em mim. acreditasse que temos tempo. curto, talvez. mas é tempo... tempo pra você passar comigo. só comigo.

você é especial. você sabia disso? o que sinto por você é inexplicável e nunca senti por ninguém. ninguém.

meu namorado. o primeiro... e quem sabe não o último? eu não reclamaria.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

enough

eu sinto como se eu não fizesse mais parte do grupo. sinto como se já fosse hora de ir embora. embora. em boa hora.
7 dias? too long.
esses dias, minha amiga estava me dizendo. como cancerianos se dão mal ao mudar de rotina, hein? canceriano é muito tradicional. muito papai e mamãe. muito medroso. muito oldschool. muito não-inovador. muito previsível.
'não to brava' - to, sim! to, sim! falei. e você sabe.

eu não vou fingir que to contente. tive que fingir por 11 meses. agora chega. I couldn't be more serious.

at all.

it's amazing how you can speak right to my heart. without saying a word, you can light up the dark. try as I may, I can never explain what I hear when you don't say a thing. the smile on your face lets me know that you need me. there's a truth in your eyes saying you'll never leave me. the touch of your hands says you'll catch me wherever I fall. you say it best when you say nothing at all.

domingo, 5 de dezembro de 2010

keep your faith

I can almost see it, that dream I'm dreaming, but there's a voice inside my head saying 'you'll never reach it'. every step I'm taking, every move I make feels lost with no direction my faith is shaking, but I gotta keep trying, gotta keep my head held high.

there's always gonna be another mountain, I'm always gonna wanna make it move, always gonna be an uphill battle, sometimes I'm gonna have to lose. ain't about how fast I get there, ain't about what's waiting on the other side.

the struggles I'm facing, the chances I'm taking, sometimes might knock me down, but I'm not breaking. I may not know it, but these are the moments that I'm gonna remember most, just gotta keep going and I gotta be strong, just keep pushing on.

it's the climb.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

obrigada.

enquanto sinto raiva, de um lado, sinto uma alegria imensurável.
se não fosse por essa decepção. se não fosse por toda essa dor... essa desilusão. se não fosse por tudo isso, eu não estaria onde estou, com quem estou e como estou.
nossa força maior é muito sábia. nos coloca nos caminhos certos, com as pessoas certas.
meu interior? bom... este é só agradecimentos por hoje. por hoje, amanhã, depois... pela eternidade do nosso durar.


meu. só meu... não é? ah... é sim.
s2

sábado, 27 de novembro de 2010

sozinha?

às vezes, no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois. eu fico aqui sonhando acordada, juntando o antes, o agora e o depois. por que você me deixa tão solta? por que você não cola em mim? tô me sentindo muito sozinha. não sou, nem quero ser sua dona. é que um carinho, às vezes, cai bem. eu tenho os meus desejos e planos secretos, só abro pra você, mais ninguém. por que você me esquece e some? e se eu me interessar por alguém? e se ele de repente me ganha?
quando a gente gosta, é claro que a gente cuida. fala que me ama, só que é da boca pra fora. ou você me engana, ou não está maduro.


onde está você agora?

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

já era.

eu disse que não ficaria mais. já falei. falei tá falado, não tá? e agora? dá pra voltar atrás? eu nem quero.


já posso senti-la apertando meu peito. posso. é sério.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Câncer e Touro

Touro e Câncer geralmente é uma boa combinação. Eles são separadamente duas posições dentro do Zodíaco e tais Signos tendem a ter amarras cármicas e um entendimento bom um com o outro. Estes parceiros têm muito em comum e ambos almejam segurança: Touro em um plano mais material e Câncer em um plano emocional. A sociedade Touro-Câncer tende a ser feliz porque ambos desfrutam a segurança e o conforto de casa. Eles gostam de uma base de casa sólida, uma relação forte, objetos agradáveis, comida boa, todos os confortos da vida doméstica. De um modo geral são modelos de família ideal para os outros. Os únicos e principais problemas surgem quando Touro teima em ter seu próprio modo e Câncer se amua. Touro precisa entender a sensibilidade emocional de Câncer e Câncer, por sua vez, precisa estar mais aberto sobre as necessidades mútuas, em vez de partir para a chantagem emocional. Touro é governado por Vênus e Câncer é governado pela Lua. Estes astros vibram com energia feminina. Touro tem uma natureza aberta, honrada, que atrai Câncer. Câncer pode possuir intensa energia feminina, e Touro pode ajudá-lo a aprender direcionar esta energia em empenhos que valham a pena. A Lua controla as marés da Terra e afeta toda a vida quietamente; Câncer tende a ser sentimental e ambos os parceiros preferem desfrutar um do outro em vez de socializar com grupos grandes. Touro é um Signo de Terra e Câncer é um Signo de Água. Eles formam uma união compatível pois, como Água e Terra são entidades tangíveis, físicas, Câncer, como um Sinal de Água, pode nutrir a Terra de Touro, como a chuva nutre a Terra e ajuda no crescimento de plantas e colheita. Em troca, Touro pode ter uma visão mais estável de vida, menos propenso ao tumulto emocional de Câncer. Touro pode ajudar Câncer a estabilizar seus sentimentos tumultuados. Mas cuidado! Touro pode se cansar do humor de Câncer e Câncer pode achar que Touro é insensível às suas necessidades. Eles precisam trabalhar por um acordo que satisfaça ambos.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

I'm forced to fake a smile.

I will not make the same mistakes that you did. I will not let myself cause my heart so much misery. I will not break the way you did, you fell so hard. I've learned the hard way to never let it get that far.
I lose my way and it's not too long before you point it out. I cannot cry because I know that's weakness in your eyes.
I'm forced to fake a smile, a laugh, every day of my life. my heart can't possibly break when it wasn't even whole to start with.
I watched you die, I heard you cry every night in your sleep. I was so young, you should have known better than to lean on me. you never thought of anyone else. you just saw your pain and now I cry in the middle of the night for the same damn thing.
because of you I never stray too far from the sidewalk. because of you I learned to play on the safe side so I don't get hurt. because of you I find it hard to trust not only me, but everyone around me. because of you I am afraid.


because of you.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

100

~ 12 de outubro de 2010
1- the week

~ 16 de outubro de 2010
2- alberta

~ 18 de outubro de 2010
3- masp

~ 23 de outubro de 2010
4- republic pub

~ 30 de outubro de 2010
5- shopping paulista

~ 5 de novembro de 2010
6- starbucks

~ 7 de novembro de 2010
7- shopping metrô tatuapé

~ 12 de novembro de 2010
8- akaza


...


you made it come true.



terça-feira, 9 de novembro de 2010

we can't stop the world from turning.

to com uma insônia absurda e pensando. pensando em como tudo mudou desde Junho. e mudou por que? porque não era pra ter permanecido como era. triste, não? engraçado como as coisas parecem eternas quando estamos vivenciando-nas. depois, quando o calor do momento baixa, tudo parece tão idiota. parece que tudo foi tão falso.

olha, sei lá. I haven't got much to do. então, vou sentar e esperar que isso aconteça over and over again, com outras coisas.

can we stop the world from turning? no, we can't. at all.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

hoje vai ser uma festa...


essa festa não vai ser tão grande aqui embaixo porque nosso Tuniquin não está conosco, mas tenho certeza de que vai ser gigante lá no céu.
há 77 anos, nasceu um homem que mudaria a minha vida. não pelo seu carisma, não pelo seu jeito de encantar, não por ter muitos amigos... apenas por ter sido meu avô. ter sido? pera lá. por SER meu avô.
seu Antonio era um senhor especial. pra mim era. muito.
ficava sentada ao lado dele na rede, pedindo pra ele fazer carinho em mim e desenhar letras com os dedos no meu braço sem eu olhar, pra eu adivinhar que letra era.
pedia também que ele me contasse sobre o passado dele. falasse sobre como conheceu a vovó e o que ele achava do casamento do meu tio.
sabe... teve uma vez que a vovó, pão dura que só ela, não quis me comprar coca-cola, e meu avô ouviu eu reclamar. não passaram nem 10 minutos e lá estava meu avô com uma sacola do mercado, me trazendo a coca-cola. naquele tempo, isso podia não ter muito valor. podia até não fazer muito sentido, mas hoje, olhando pra trás, dói. e por que dói? dói porque está no passado. dói porque nunca mais vai acontecer.
ô, vô. parabéns, viu? sinta o meu abraço e o meu beijo, e saiba que eu lembro de você todos os dias, com muito carinho. eu sinto sua falta, mas, quando penso nas circunstâncias, consigo dribá-la e ter a certeza de que, sim, foi melhor assim. eu te amo muito. até o reencontro!


saudade. saudade. saudade.
meu Tuniquin lindo

domingo, 31 de outubro de 2010

um ano.



não vou mentir. tenho que dizer que passou rápido. parece que foi ontem que recebi a notícia e um pedaço de mim se foi. não, ainda não recuperei esse pedaço, e nem vou. não tem como.
tirei o dia pra pensar em você. resolvi que hoje eu poderia sentir dor, se esse fosse o caso, mas não... muito pelo contrário. apesar de toda a saudade, toda a angústia, meu coração me ajudou a pensar nas coisas boas. me ajudou a lembrar de como você sempre me amou e sempre se mostrou forte ao meu lado. de como você sorria ao meu ver. de como você marcou a minha vida. de como você se importava comigo. de como eu pude crescer ao seu lado e fazer um respeito absurdo sobre você crescer junto comigo. pouquíssimas pessoas têm o valor que você tem pra mim. pouquíssimas pessoas vão fazer eu me sentir bem como você sempre fez. sei que nunca disse que te amo, sei que nunca fiz muito por você, mas não vou bancar a arrependida. acho que tudo o que vivemos juntos valeu a pena e nada tinha que ter sido diferente.
se eu pudesse... se eu pudesse, teria dado um pouco mais de sabedoria a você. não me leve a mal. sabedoria apenas pra você saber como cuidar de si. sabedoria pra que você percebesse que era melhor enfrentar o medo do que sofrer as consequências de não o ter enfrentado. só isso... sei que isso não teria sido bom só pra mim. talvez, se a sabedoria tivesse vindo a tempo, hoje eu não estaria aqui escrevendo pra você, esperando que minhas palavras te alcançassem. mas a vida é assim... feita de 'e se...', não é?
o que eu quero hoje? quero continuar lembrando de você. e não é pra hoje, não. é pra sempre. pra todo dia, pra todo segundo.

nunca falei? posso falar agora? bom, de qualquer forma... eu te amo.

saudade. sempre. muita.
mas quem é que vive sem ela?

sábado, 30 de outubro de 2010

agora chora.

cansei de esperar na janela de casa. me enchi do seu jogo, agora vou me virar. não quero mais lágrimas na minha vida. cansei desse papo de te amar sozinho. o meu coração tá pedindo carinho. já virei a página da nossa relação. já deletei você da minha vida, sem nenhum rancor na despedida. o que passou, passou, já se esqueceu, não volta mais. tirei o seu perfume da memória, botei ponto final na nossa história. eu já chorei, eu já sofri, mas te esqueci. preciso ser feliz.
a fila andou, eu te falei. não deu valor. como eu te amei, agora chora... já me perdeu. boa sorte. vá embora!

agora chora... você já me perdeu. tô fora!

é uma promessa.

- e ai?
- eu não deveria nem ter começado.
- ah, não fica assim. saiu de casa pra salvar a vida de seu pai. quem diria que ia dar vexame, desgraçar seus ancestrais, perder suas amizades? olha, precisa deixar essas bobagens de lado.
- talvez o meu pai não tenha sido o motivo. talvez eu só quisesse provar que posso fazer coisas certas, para poder olhar no espelho e ver alguém que valesse a pena. esse foi o meu mal. não vejo nada!




- isso é porque você não deu uma cuspida. deixa eu lustrar pra você, tá? já te vi. olha só como você é linda! nós dois somos uma fraude. seus ancestrais não me mandaram pra cá. nem gostam de mim! arriscou sua vida pra salvar a quem você ama, e eu arrisquei sua vida pra me salvar. pelo menos você tinha boas intenções.



...

- vou ter que encarar meu pai de qualquer jeito. vamos voltar!
- é, não vai ser fácil. mas não se preocupe, tudo vai melhorar. começamos juntos essa história e é assim que vamos terminar! é uma promessa.



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

é sempre o melhor.



- minha nossa, vejam só. um cão e um raposo brincando juntos.



~ o seu melhor amigo, com quem você se diverte, pode ter qualquer cor e pode ser quem for, é sempre o melhor. é tão bom viver numa eterna brincadeira. não percebem jamais que são tão desiguais. é tão bom viver.
não sei por que o mundo tem que interferir. seria melhor se os deixasse sorrir. quem sai do convencional já não é mais normal. não sabem, talvez, que o mundo pertence a vocês.
o seu melhor amigo hoje está sempre ao seu lado. isso pode ter fim e não ser sempre assim. vou rezar pra ele ficar para sempre, assim, junto comigo... o seu melhor amigo. ~

- tobby, você é o meu melhor amigo.
- e você é o meu também, dodó.
- nós vamos ser amigos para sempre, não vamos?
- é. para sempre.



~ ao meus melhores amigos. minha certeza eterna.

domingo, 24 de outubro de 2010

you're covered with mud. that's why.


- why am I so different?
- you're covered with mud, that's why.
- Kerchak said I don't belong in...
- close your mouth.
- Kerchak said I don't belong in the family.
- nevermind what Kerchak said. hold still.
- but... LOOK AT ME!
- I am, Tarzan. and do you know what I see? I see two eyes, like mine, and a nose, somewhere. here! two ears. and let's see... what else?
- two hands?
- that's right!

- close your eyes. now, forget what you see. what do you feel?
- my heart.
- come here.
- your heart.
- see? we're exactly the same. Kerchak just can't see that.
- I'll make him see it. I'll be the best ape ever.
- oh, I bet you will!

who am I trying to fool?

nobody. I'm serious. believe me.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

não é?

por mais que duvidem; por mais que batam na mesma tecla; por mais que insistam em afirmar isso, eu não escolhi ter as características que tenho. não escolhi ser alta. não escolhi ter que lutar contra o peso desde pequena. não escolhi ter bochechas grandes. não escolhi ter a testa grande. não escolhi ter pés grandes. não escolhi ter cabelo encaracolado. não escolhi ter espinhas. não escolhi; não escolhi; não escolhi. ah, e principalmente, não escolhi gostar do que gosto. infelizmente, tenho esse problema: não sei controlar minhas vontades. posso não transformá-las em ações, mas, ainda assim, são vontades e não, não posso contê-las.

curioso, hum?
se um dia perguntarem, digo que é fase.


sempre é... não é?

terça-feira, 12 de outubro de 2010

ameba.

fazia tempo que eu não tinha um dia desses. um dia difícil como esse. um dia difícil de se levar assim, sabe? difícil de levantar da cama para fazer qualquer coisa. tomar banho foi quase impossível, eu diria. as horas não passavam. as coisas não aconteceram. nada me satisfez. estou arrastando a vida, no dia de hoje, literalmente. empurrando com a barriga, completamente.
hoje foi um daqueles dias totalmente improdutivos, em que eu me mexi pouco, fiz pouco por mim, comi e dormi muito. o que se ganha com um dia desses? sinceramente? absolutamente nada além de arrependimento.
estou me sentindo um lixo, uma inútil, um nada, uma ameba.

espero poder olhar pra trás amanhã e pensar 'que dia perdido. jamais desperdiçarei um dia assim novamente'.


muitos planos, poucos caminhos traçados.


more than this, baby, I hate days like these!



futuro? oi?

não use mais o plural, não fale de nós dois como se tudo ainda fosse igual. não tente se desculpar. você não tem moral pra vir dizer que sabe o que é amar.
pode ir, tudo bem, você não sabe o que é gostar de alguém. pode ir, tô legal e o que eu sofri espero que não sofra igual. fiquei mal, mas passou. você não sabe o que é amor.
não fale mais no futuro, não fique aí pensando que eu giro em torno do seu mundo. não vamos mais nos enganar. tem marcas nessa vida que o tempo não vai apagar.

eu te juro,



nunca mais vou me entregar.



acabou? acabou.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

vocês e eu.


hoje eu acordei cedo. quer dizer... bem mais cedo do que eu costumo acordar numa segunda-feira. acordei e fui direto olhar meu e-mail. lá estava a seguinte mensagem: 'amanda .' te escreveu um depoimento. e eu, que tinha passado uma noite horrível, não hesitei em ler. como o esperado, meu coração se confortou. uma paz me invadiu. brega? é sério. to falando sério. amor é uma coisa brega. e minha cabeça começou a se encher de pensamentos bons. sabe aqueles dias em que você se sente sozinha? sem ninguém no mundo? achando que tudo está perdido? eu não. não sei o que é isso, não. por mais difíceis que as coisas pareçam, eu sei que não estou sozinha e jamais vou ficar. sei que vou ter sempre a minha melhor pra me ajudar a centralizar os pensamentos e me manter firme.
e aí me lembrei de que não é só a melhor, não. tenho o melhor também. meu companheiro. meu doce. aquele que me prova a cada dia que os homens ainda valem a pena.
sei lá se eu seria muita coisa, agora, sem vocês. não é exagero. preciso de vocês. preciso, preciso, preciso. e vocês não sabem como meu coração anda partido por só poder vê-los de sábado e olhe lá! :/

anyway...

meus lindos. meus doces. meus preferidos. meus tudo.
obrigada. obrigada. obrigada.

obrigada, dia 20/02/2007, por ter existido e ter marcado o início de algo que eu sei que não terá fim.


... não sabem, talvez, que o mundo pertence a vocês.

meu lado A e meu lado B

domingo, 3 de outubro de 2010

eu não podia esperar mais.

não perguntei até que ponto você pretendia me usar. eu esqueci que eu não podia fechar os olhos e abrir o coração, eu sei que não. eu não podia deixar acontecer. foi ilusão, eu sei, perdão. eu não podia esperar mais...




de você.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

1 ano.

é hoje, sabe? hoje faz um ano que uma das coisas mais importantes (se não A mais importante) aconteceu. lembro bem das sensações que eu senti. felicidade? era muito mais do que isso. era uma mistura, na verdade. não vou enganar ninguém, nem a mim mesma, dizendo que foi tudo perfeito. não foi. a mistura era de coisas boas e coisas ruins. eu estava feliz, mas, ao mesmo tempo, preocupada. MUITO preocupada. era como se toda a minha felicidade estivesse em minhas mãos, entende? como se, caso eu pisasse em falso, tudo pudesse cair e a felicidade ir embora.
aí hoje eu me peguei pensando. há um ano, eu estaria tão mais empolgada. talvez já haja alguém para me fazer tão feliz quanto eu fui, mas é diferente. muito diferente. não vejo motivo para enviar milhões de mensagens, ou escrever coisas bonitas a todo instante, ou me dedicar do jeito que me dediquei - ou deveria ter me dedicado. e ah... estou bem assim.
hoje? hoje eu desenho pinguins... passo aulas de Linguística pintando, recortando, colando... espero que meu sentimento seja correspondido.
não vou dizer que me arrependo de ter agido como agi, ou que gostaria que as coisas tivessem sido diferentes. talvez, eu tenha querido que elas fossem diferentes, há um ano. talvez, se elas tivessem sido diferentes, outras portas não teriam se aberto. eu não teria conhecido tantas outras pessoas. não teria me divertido tanto. não teria crescido tanto e, ah, claro. não teria tanta história pra contar aos meus filhos. logo, meus conselhos não seriam tão bons quanto vão ser agora.

acho que o mais importante de passar por coisas ruins é saber levar as lições que tiramos delas conosco.
não estou dizendo que posso passar pela maior dor do mundo que vou saber perfeitamente como lidar com ela e vou estar imune de todo e qualquer sofrimento, mas tenho certeza de que, agora, o meu eu-interior consegue ir mais devagar e, assim, se machucar menos. ('menos' pode significar quase nada, mas já é um saldo positivo)

bom, o dia 28 de setembro de 2009 vai ser levado comigo pela vida toda, assim como o dia 29, 30... 1º de outubro, 2, 3... até o dia 24, onde tudo se acabou... ou melhor, se é que tinha realmente começado, mas isso rende assunto para um outro post.

feliz 1 ano, J. obrigada por tudo que você quis e conseguiu me ensinar, todos os sorrisos que você me ajudou a moldar e as lágrimas... ah, as lágrimas que você fez eu derrubar. (crescimento pessoal, juro)

e ah. obrigada, força maior, por ter feito com que eu, finalmente, visse o lado positivo de tudo, e por me ajudar a ficar forte. obrigada, obrigada, obrigada.

that's all, folks.

sábado, 4 de setembro de 2010

aquela música.

música é uma coisa desgraçada, né? não sei quem a inventou, mas seja lá quem for essa pessoa, ela merece um prêmio de 'a maior causadora de nostalgia do mundo'. será que ela não sentia nada, ao ouvir música?
imagine só que você, toda feliz, com nada de errado sobre o que se queixar, decide ouvir algumas canções aleatórias no seu ipod. ah, tudo começa bem. você dança, canta, balança a cabeça, se joga, até que... até que... começa AQUELA música. (se você já se apaixonou, amou alguém, namorou, casou, etc e afins, você sabe qual é a intensidade de 'aquela'). pronto. tudo o que era cor-de-rosa, feliz, lindo e ótimo se torna um grande buraco. um buraco daqueles bem fundos. um buraco negro, bem no meio do seu peito. o causador de tudo isso? aquela música.
como eu gosto de citar possíveis soluções e ser bem franca, vamos lá: a solução pra esse buraco? nenhuma. sei lá. se quiser tentar mudar de música, dormir, comer... ah, fail. um 'fail' bem grande, folks. pelo menos comigo as coisas funcionam assim.


poor me. poor you. poor society, I mean.

e eu me perdi, tentando te encontrar, e toda vez que escuto aquela música...

domingo, 29 de agosto de 2010

go easy.

é uma coisa tão difícil, né? digo... parece ser tão simples, se mostrada com palavras.
anyway... de uma coisa eu estou certa: ir com calma pode ser tudo, menos fácil.

há quem não ligue muito pra isso. entra com tudo, mergulha de cara e nem se preocupa. mas, sinceramente, com a experiência que tenho sobre o assunto, digo que, quem vai depressa demais, perde tudo mais depressa ainda. é sério. já senti tudo na pele.
outra coisa que não tem cura. pelo menos, não aparente.

'será que agora vai?' 'é agora?' 'será? será? será?'
take it easy. calm down. relax. slow down. go easy.

there's no need to hurry... is there?

sábado, 7 de agosto de 2010

mania de perseguição.

eu sei bem o que é ser zoada. é sério. se tem uma pessoa que foi zoada nessa vida, essa pessoa sou eu. e por quê? sei lá eu. nessa vida, pra ser zoado, basta não ser magro, não ser bonito, não ter um estilo legal, não ter alguma habilidade. e quem é que te zoa? sempre aquelas pessoas que querem ser as melhores do mundo e que, ao se deparar com alguma fraqueza, se sentem tão atingidas, que resolvem atingir outras, que, aparentemente, estão bem consigo mesmas.
é. simples assim. pessoas acordam um dia, mal consigo, se olham do espelho e dizem 'vou infernizar a vida de alguém', e é isso o que acontece.
claro que existem estágios mais sérios e que recebem até um nome específico (bullying, vocês sabem), mas estou falando do que eu passei a minha vida toda. bom, quase toda. isso começou quando eu tinha uns 7 anos e isso ocorre nos dias de hoje ainda, às vezes.
bom, como eu solucionei esse meu problema? não solucionei. simplesmente, o tempo passa, e você aprende que é besteira dar total atenção a isso. com certeza é impossível não se importar, mas dá para deixar um pouco mais de lado. dá para desviar a atenção. ah, dá. ah, tem que dar. e é esse 'tem que dar' que nos força a reagir. a fazer alguma coisa.

sabe do que me serviu ser tão zoada por tanto tempo? para ver que isso é uma questão de sorte. afinal, todos nós temos defeitos. todos nós temos motivos para ser zoados, mas só alguns acabam se dando bem nessa.
se você já foi zoado alguma vez na sua vida, você sabe do que estou falando. você sabe como é sentir como se todos te observassem e rissem. você sabe como é achar que todas as risadas são sobre você. você sabe.
só um conselho: cuidado. mania de perseguição pega. passa de geração pra geração.

e ah... zoação não tem solução.

domingo, 1 de agosto de 2010

como as coisas são, né? as pessoas com quem você menos quer conviver... as pessoas às quais você menos quer se apegar... são as pessoas das quais você se aproxima... são as quais você beija... com as quais você se envolve.

ironia do destino.

...

ô


quanta coisa a gente faz, depois quer voltar atrás.


ou não. sério.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

só pra deixar registrado. pretendo começar muita coisa nova. pretendo ir atrás de coisas que nunca fui antes. sorte pra mim. muita, muita sorte.

terça-feira, 13 de julho de 2010

reflexão.

seria bom começar a me dar valor, não?

eu sou a única pessoa que passou 100% dos momentos comigo mesma. fui eu quem esteve comigo quando eu mais precisei. fui eu quem esteve comigo quando eu mais senti medo. fui eu quem me ajudou a superar os maiores medos, problemas, as maiores tristezas... foi sempre eu quem primeiro esteve lá pra mim.


keeping this in mind.

terça-feira, 6 de julho de 2010

primeiro dia aos 19 anos.

parabéns a você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida... (8)

tem gente que detesta essa música. acho que é a minha preferida, ainda mais quando é cantada pra mim.
bom dia, galera. adeus, 18 anos. olá, 19.

me ligaram a meia noite e perguntaram: 'você acha que já mudou alguma coisa?'
sinceramente? nada, haha. só estou me sentindo menos jovem... mas isso é psicológico. problema com números.

agora, bora pra realidade: aulas pra dar, treinamento pra receber.

feliz dia-meu!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

último dia com 18 anos.

é isso mesmo. hoje é meu último dia com dezoito anos, dai resolvi escrever sobre como passei os últimos 364 dias.
18 anos é uma coisa que todo mundo quer fazer, né? nunca vi alguém dizendo 'fiz 18 anos e minha vida não mudou em nada'. nem que seja apenas o fato de que, tornando-se maior de idade, a pessoa pode entrar em filmes com classificação 18 anos, pode beber sem dar satisfações a ninguém, pode dirigir, pode ser preso, pode tudo, né?
bom, levando tudo isso em consideração, digo que a minha vida, sim, mudou.
o que eu fiz com 18 anos? tirei minha carta, arranjei um trabalho, comecei a entrar em baladas, terminei meu curso de inglês, virei professora, perdi pessoas importantíssimas pra mim, conheci outras também, fiquei cada vez mais próximas dos meus melhores amigos e da minha família, tomei decisões, tive que superar as maiores dores que meu coração já havia sentido antes, a polícia me parou, fiquei bêbada, fui assaltada, tive experiências legais... enfim, apesar de todos os problemas, fui feliz, como em todos os anos.
me orgulho dos 18 anos que tive. claro que, se pudesse, mudaria várias coisas, mas acho que, se foi desse jeito, era pra ser desse jeito e estou conformada.

que esse último dia com 18 anos não me traga muitas surpresas, sinceramente.
estou farta dessas coisas.

boa virada.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

diário de Julho

faz mais ou menos 4 dias que eu estou com faniquito pra começar a escrever regularmente aqui. eu decidi que faria isso pra ver se consigo aliviar um pouco do 'stress' e da 'irritação' que tenho sentido - coloquei entre aspas porque não são constantes, mas têm representado uma boa parte dos meus dias.
eu tinha decidido que começaria a escrever numa segunda-feira e que escreveria sobre as expectativas sobre a semana. sinceramente, foi ótimo que não comecei escrevendo essa segunda-feira porque uma das coisas que eu menos queria que acontecessem na minha vida aconteceu. não sei se vem ao caso eu citar explicitamente, mas uma das pessoas mais especiais da minha vida ficou mais distante de mim e eu sinto falta dela todos os dias, desde segunda-feira, e sei que vou sentir pra sempre. claro que essa saudade vai ficar cada vez mais suportável, mas, enquanto isso não ocorre, eu sofro com a ausência que está mais do que presente.
bom, deixando a angústia de lado, hoje é dia 1 de julho, e o que isso siginifca? é o primeiro dia do mês que eu mais gosto do ano. e por que é o mês que eu mais gosto? porque, quando ele chega, faltam apenas 5 dias pro meu aniversário.
acho que vou esquecer que negatividade existe e viver em função do meu querido dia 6 de julho.

18 anos, 11 meses e 25 dias.
tchan, tchan, tchan, tchannn...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Pegar ou se apegar?

Que termo definiria melhor a expressão "pegação"?. Começo cogitar possibilidades como: "vontades efêmeras agradam muito". Pessoas, hoje em dia, não são mais pessoas. É um comércio de corpos, sexualmente falando. Um pega daqui, outro pega de lá e todos pegam de cá! Nos tornamos mercadorias aos olhos e mãos do outro, como se fôssemos um pedaço de carne tão suculento quanto a própria carne -termo mais esdrúxulo que esse? impossível-, ou simplesmente por sentirmos a vontade de pegar, de ser pego, mas não de se entregar.
Desejos e vontades são separados. Pegação não envolve sentimento e quando envolve... As chances de você parar na gelaria é tão grande quanto a um picolé no inverno: 100%. Nos tempos de hoje é mais fáicl pegar do que se apegar, ou se apegar e não pegar? Ou aproveitar o momento para pegar sem se apegar, ou pegar por pegar? Somos realmente a mercadoria que alguém X tanto deseja e perdemos a data de validade logo em seguida quando somos consumidos?
Ou é somente um capricho do nosso eu com relação à "não quero e não vou me apegar porque tenho medo"?. Seria, então, uma forma de se privar de toda e qualquer emoção porque a pegação é mais legal? Por que ela é a única cabível no momento ou porque estamos tão acostumados a esse comércio de corpos que aceitamos o que vier?
Pegação é o que o próprio termo diz: pegar e não se apegar.
Quem é que tá afim de pegar por aí? - Não tô não! Acho que não sou daqui.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Melvin.

minha mãe me deu um ursinho novo. a Man deu a ele o nome de Melvin. bonito, né?
pode parecer idiota o fato de eu começar a escrever aqui por causa de um bichinho de pelúcia que eu ganhei, mas é que ele me fez pensar.
hoje eu estava costurando uma roupinha pra ele e ela ficou um desastre. sério. muito feia. coloquei nele e os bracinhos dele ficaram gordos, porque a roupinha ficou apertada. eu pensei 'vou tirar a roupinha dele porque, se ele ficar com esses bracinhos gordos, eu não vou mais querer carregá-lo comigo'. foi aí que eu comecei a pensar.
desde que eu nasci, eu não suporto brincar com brinquedos sujos ou barbies descabeladas. tudo podia ser novo o quanto fosse que, se tivesse qualquer defeitinho, eu já não conseguia mais brincar. isso era mais forte que eu.
daí eu fiz a seguinte associação: se eu não consigo respeitar os defeitos de um simples ursinho de pelúcia, como é que eu espero que as pessoas respeitem os meus?
comparação idiota, não? mas vamos por na prática.
se eu colocasse uma blusa nova, e eu parecesse gorda nela, será que eu gostaria de ser deixada de lado, só por causa disso?
meu ursinho merecia ser deixado de lado só porque eu fui idiota o bastante pra fazer uma roupinha pequena demais que o deixou com os bracinhos gordos? eu poderia, invés de reclamar dos bracinhos gordos dele, me preocupar se ele não se sentiria sufocado.
e é essa a minha reflexão do dia. invés de me importar se as minhas coisas têm pequenos defeitos, ou se meus bichinhos de pelúcia não são tão bonitinhos quanto eu queria que fosse, vou cuidar da minha vida. começando de dentro pra fora.
não vou menosprezar o Melvin. não vou mesmo. e sabem por que? porque é ele que, quando estou sozinha e longe dos meus amigos, fica ao meu lado, durante horas, observando o que eu faço, sem fazer uma reclamação se quer. é ele quem suporta o calor do meu corpo, de madrugada, sem se importar. é o Melvin, com os bracinhos gordos ou não.



that's it.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

mudanças

engraçado o jeito com que as pessoas se transformam, né? um dia, elas abominam a homossexualidade. no outro, estão se esfregando com todas as pessoas do mundo, seja lá de qual sexo elas forem.
as opiniões mudam? ô se mudam, mas não seria melhor ter certeza da opinião que se tem, e se certificar de que não vai mudá-la, antes de sair gritando a todos os ventos possíveis o que se pensa? talvez.

não sou ninguém pra tratar esse assunto. deixe que eu me cale.


bem melhor agora.

terça-feira, 11 de maio de 2010

meu passado me condena.

sinceramente, eu queria entender qual é a desses (pré) adolescentes que resolvem que vão se deprimir. que resolvem que a vida é ruim. que não levantam um mm da bunda da cadeira pra mudar o que acham sobre si mesmos e continuam se queixando. mas se queixam tanto que é raro encontrar alguém que os acompanhe.
dizem-se apaixonados por todos e, mesmo dizendo querer alguém, torcem, na verdade, para que tudo dê errado e eles possam curtir a dor da derrota.
vamos analisar a vida de tais pessoas. estudantes, muitas vezes, de escolas particulares. ganhadores de todos os produtos eletrônicos e roupas que apontam nas vitrines dos shoppings. cheio de tempo livre. jovens. sem ter lá muitas obrigações. o que mais se espera de alguém com 12 anos? coloquem-se nos seus lugares, crianças. a vida tem muito para lhes mostrar ainda. e, sim... coisas que, realmente e naturalmente, irão lhes dar motivos para se deprimirem. que tal esperar o momento certo? e, enquanto esse momento não chega, curtam seu videogamezinho de merda.

sem mais.



domingo, 9 de maio de 2010

mind the heart!

as they always say, I shouldn't have made it bigger than it really was.
calm down. take a look at the situation. is it worth caring about it? would it make a big difference in your life? shouldn't you forget all you've been growing on your mind? stop it now. stop it before it's too late.
the most difficult thing to do when you're feeling this way is to be careful.
watch your heart!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

you're everything I thought you never were
and nothing like I thought you could have been
but still, you live inside of me, so tell me how is that?
you're the only one I wish I could forget
the only one I love to not forgive
and though you break my heart, you're the only one
and though there are times when I hate you
‘cause I can't erase
the times that you hurt me and put tears on my face
and even now, while I hate you, it pains me to say
I know I'll be there at the end of the day

I don't wanna be without you, babe
I don't want a broken heart
don't wanna take a breath without you, babe
I don't wanna play that part
I know that I love you, but let me just say
I don't wanna love you in no kind of way, no no
I don't want a broken heart
I don't wanna play the broken-hearted girl
no, no, no broken-hearted girl

there's something that I feel I need to say
but up til' now I've always been afraid that you would never come around
and still I wanna put this out

you say you've got the most respect for me
but, sometimes I feel you're not deserving of me
and still, you're in my heart
but you're the only one
and yes, there are times when I hate you, but I don't complain
‘cause I've been afraid that you would walk away
oh, but now I don't hate you
I'm happy to say
that I will be there at the end of the day

I don't wanna be without you, babe
I don't want a broken heart
don't wanna take a breath without you, babe
I don't wanna play that part
I know that I love you, but let me just say
I don't wanna love you in no kind of way, no no
I don't want a broken heart
I don't wanna play the broken-hearted girl
no, no, no broken-hearted girl

now I'm at a place I thought I'd never be, ooh
I'm living in a world that's all about you and me, yeah
ain't gotta be afraid, my broken heart is free to spread my wings and fly away, away with you....

I don't wanna be without my baby
I don't want a broken heart
don't wanna take a breath without my baby
I don't wanna play that part
I know that I love you, but let me just say
I don't wanna love you in no kind of way, no no
I don't want a broken heart
I don't wanna play the broken-hearted girl
no, no, no broken-hearted girl
broken-hearted girl
no, no, no broken-hearted girl

sexta-feira, 2 de abril de 2010

mais um? é...de muitos.

quando algum idoso, alguém mais velho, a pessoa mais velha da nossa família, que nem precisa ser tão velho assim, falece, o argumento utilizado é o seguinte: era a hora dele. ele já estava cansado da vida. ele precisava ir. ele foi descansar.
mas e quando tratamos de uma criança? será que esses argumentos fazem nexo? era a hora dela. aos sete anos? já estava cansada da vida. aos sete anos? ela foi descansar. aos sete anos?
não estou aqui pra discutir os princípios de Deus. estou aqui para colocar pra fora a indignação que meu corpo tem sentido desde ontem à noite.

sábado, 30 de janeiro de 2010

inconstância.

eu posso, depois de 18 anos, seis meses e 25 dias, dizer que sou uma pessoa inconstante. inconstante no humor. inconstante em tudo que seja relacionado a mim mesma.
qual é a chance de eu acordar feliz e permanecer nesse estado até à noite? nula.
não é frescura. isso funciona com tristeza também.
não há doença, morte, coração quebrado que consiga me manter triste por um dia inteiro.
sou uma pessoa intensa, sim, só que os sentimentos nunca duram aqui.
agora estou me gostando. daqui a pouco resolvo que quero mudar o cabelo, trocar de roupa, me maquiar, mesmo que eu não tenha motivo algum para isso.
tem dias que, só de pensar em ficar em casa, eu fico enjoada. quero sair, gritar, pular... mudar completamente de rotina. e em outros, eu resolvo que quero ficar enfiada no meu quarto, mesmo que eu tenha a certeza de que não farei nada e que o mais divertido dos meus passatempos será brincar tentar pegar no sono e não conseguir jamais.

é por isso que eu super acredito e confio na palavra relatividade.
tudo nessa vida é relativo.
pense nos homossexuais. pense nos ativos. pense nos passivos.
qual a graça ser sempre igual? ter as mesmas ações? as mesmas idéias? as mesmas vontades? curioso mesmo é ter contato com a tal relatividade.
agir de acordo com o que a situação exige. com o que ela quer extrair de você.
o melhor verbo inventado para isso 'depender'. ué...depende do quê? do dia. da hora. do momento. do meu humor.

todos nós temos dentro de nós mesmos um pouco de humor lunar. só temos que aprender que não podemos pedir que os outros o entendam.

#fato

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

insatisfação

uma das coisas que sempre me irritou no ser humano é a constante insatisfação que ele tem. e essa irritação mora em mim por um simples motivo: eu também sou um ser humano.
pode estar tudo certo, tudo lindo... eu posso ter uma família perfeita, um ótimo emprego, poucos e bons amigos em quem confiar, estabilidade financeira, uma casa, um carro... sempre tem aquela coisinha que falta. aquele pequeno detalhe que incomoda, que parece que interfere em todo o resto.
o mais curioso disso tudo é que, analisando todos esses fatos, as coisas parecem fáceis. é só dizer 'vou consertar isso', 'vou ser uma pessoa mais conformada daqui pra frente', 'não vou chorar de barriga cheia', mas não é bem assim.
tente, pelo menos uma vez, não pensar nas coisas pequenas. faça esse teste. é praticamente impossível. sempre haverá aquela pedrinha no seu sapato. aquela pulga atrás da orelha.
até mesmo as pessoas menos afortunadas, que sonham em ter uma vida melhor e vivem dizendo que 'se tivessem tal coisa, não desperdiçariam', 'se pudessem fazer tal coisa, não reclamariam tanto quanto quem tem', se realmente tivessem a oportunidade de ter tudo o que querem e tudo de que necessitam, reclamariam, chorariam de barriga cheia e não saberiam como aproveitar corretamente o que possuem.
é a lei da vida. não há solução. o ser humano é um eterno insatisfeito... essa é a realidade.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

outro pra 2010.

com certeza a maioria das pessoas acha que esse negócio de começar uma vida nova só porque o ano virou é uma grande besteira, mas quem nunca fez uma promessinha de véspera de ano novo? e outra... e se alguém acredita realmente nisso?
um ‘serial killer’ decide parar de matar em 2010. qual é a credibilidade que ele tem com a sociedade? nenhuma. mas e com ele mesmo? se ele realmente acredita nisso e sente que pode e que vai conseguir, quem pode dizer a ele que ele é incapaz?
acho que isso é o que realmente importa: acreditar que, com a entrada de um novo ano, as coisas podem mudar para a melhor.
e a alma de tudo não está na virada do ano e, sim, na força de vontade do ser humano. esse negócio de que é no começo do ano que se transforma a vida só foi imposto porque precisamos de um momento certo para começar a agir, e por que não usar o último dia de um ano para fazer promessas, e o primeiro de outro para começar a colocar em prática? soa tão apropriado, mesmo que, em quase todos os casos, a vida continue exatamente a mesma.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

final feliz.

eu não sei por que eu desejo tanto que tudo o que eu quero aconteça logo. se tudo acontecesse a hora que eu desejo, o que sobraria pro final? ou melhor... será que o final já não teria chegado? teoricamente, eu estaria completamente realizada e eu teria o meu ‘final feliz’ antes da hora.
aliás, quanto tempo pode durar um final feliz? será que ele consegue agradar para sempre? será que ele faz jus ao que idealizam sobre ele?
se eu tivesse escolha, preferiria ter uma vida feliz e não me importaria se um final triste aparecesse. afinal, o que é um finalzinho triste perto de anos e mais anos de realizações e alegria? mantendo essa idéia, teria-se menos anseios quanto aos tais finais felizes e daria-se mais valor à simplicidade da vida inteira feliz que, em geral, o ser humano leva e nem percebe.

lembranças

fotos. papel. desenho. poeira. prateleira. boneca. quarto. cozinha. roupa. letra. igreja. dor. amor.


... se quiser ir, cê que sabe... vou te guardar no coração, assim como todos os que já foram embora.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

2010.

jogue tudo que se tem pra jogar
pela janela do mais alto prédio
se desfaça das antigas cartas
e das caixas velhas
esqueça o velho amor

corte seu cabelo
pinte as unhas de vermelho
se enfeite no espelho
troque o tom do batom
amanhã é primavera
o seu inverno já passou
saia e veja o jardim
onde nunca pisou

eles também.

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nada de muito interessante. só alguém que não vive sem música e sem amor.